Na língua tupi-guarani, Congonhas quer dizer “o que sustenta, o que alimenta”. Trata-se de uma planta que existe na região das Minas Gerais, e que é empregada para feitura de chá…
Antes denominada “Congonhas do Campo”, hoje a cidade histórica chama-se apenas Congonhas!
Isso porque em 1948 a administração municipal resolveu simplificar a denominação eliminando as palavras “do campo”.
Os habitantes à época aparentemente concordaram com o que havia sido decidido, pois, em 2003, os moradores foram consultados para opinarem se a mudança ocorrida 55 anos antes deveria ou não ser mantida. E, para surpresa de muitos, não houve saudosismo, e o nome permaneceu reduzido.
Segundo alguns historiadores, a história de Congonhas iniciou-se por volta do ano de 1700. Outros já conjecturam que o surgimento do Arraial se deu em 1745.
E como parte desta história, tivemos grandes brasileiros, almas sensíveis, que tornaram Congonhas conhecida regional, nacional e internacionalmente.
Inicialmente, foi Antônio Francisco Lisboa, apelidado Aleijadinho, o imortal desenhista, entalhador, escultor e arquiteto brasileiro, autor dos magníficos profetas que se encontram expostos no maravilhoso adro do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos.
Doze profetas esculpidos em pedra-sabão, pelo genial Aleijadinho, compõem o cenário surreal e religioso que domina esta paisagem deslumbrante. Além das seis capelas retratando a via-sacra, o que perfaz um dos mais belos, significativos e representativos conjuntos de arte sacra barroca em solo brasileiro.
Algumas igrejas existentes em Congonhas fazem parte do roteiro turístico-cultural e religioso: a Matriz de São José, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja Nossa Senhora do Rosário, a de Nossa Senhora da Ajuda e a Igreja Nossa Senhora de Soledade.
Além do Aleijadinho, por estas bandas viveu o médium Zé Arigó, benzedeiro que conseguiu aliviar o sofrimento de pessoas humildes vindas de todo o País à busca da recuperação de sua saúde. E ainda temos o pintor Manoel da Costa Athayde, o Mestre Athayde, que deixou marcadas as suas impressões em paredes e em tetos seculares, testemunhas de um dos mais importantes períodos da História brasileira: o ciclo do ouro.
É uma pena que tudo isso seja maculado pelo evento que reúne milhares de peregrinos, quando ocorre na “Cidade dos Profetas” o Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos. São barracas e mais barracas que invadem a antiga Congonhas do Campo e descaracterizam a festa popular, outrora repleta de simbologia religiosa, quando os romeiros iam encontrar na Festa a luz divina para iluminar a sua fé.
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Com informações de: Varginha Online